Nestes momentos de estranha
lucidez, em que consigo distinguir entre o real e a fantasia, metáforas da vida
ou simples realidade distorcida, formas de olhar e de saber, enxergo de repente
a arrogância da humanidade.
Momentos de estranha lucidez,
intérprete de diversas linguagens, onde o mais indígena se torna na maior
verdade, onde a mais actual arrogância se torna na maior ignorância, e eu, qual
alucinada de sonhos e fantasias, mergulho em mais uma cegueira temporária, como
se a verdade não pudesse ser real.
Como se a verdade não pudesse ser
real…