sexta-feira, 15 de abril de 2016

Foto de https://www.facebook.com/JCarvalhoPhotography/?fref=ts




Às vezes, quando aquela chuva vinda das terras do sem fim me humedece as entranhas como se de repente tudo ficasse sem cor, eu morro um pouco para a beleza, aquela beleza que sendo apenas minha, enfeita a terra de luz.


Mas, às vezes, quando renasce da lama a alma transformada em fénix, sim, quando da morte se vive a intensidade da vida, tudo, tudo se transforma em beleza e tudo vive as vidas do sem fim.


Nasce, ainda que adormecida, a compaixão.